segunda-feira, 24 de junho de 2013

BROCAS - PRESENÇA DE FUROS EM MADEIRAS...

 BROCAS


Os insetos conhecidos popularmente como brocas são besouros que possuem peças bucais do tipo mastigador, com mandíbulas fortes, robustas. Apresentam dois pares de asas, sendo um deles modificado em élitros (asas rígidas que protegem o abdômen do inseto). O segundo par de asas é membranoso e responsável pelo vôo. Quando o inseto está em repouso este par de asas fica dobrado sob os élitros.
As brocas possuem características corporais variadas, podendo ser cilíndricas, delgadas ou alongadas, com antenas curtas ou longas e tamanhos variados (de mm até 20 cm), dependendo da espécie.

O desenvolvimento completo desses insetos, do ovo ao inseto adulto, ocorre em três etapas. A primeira inicia quando os ovos eclodem e liberam as larvas. Elas irão se alimentar de maneira voraz para acumular energia, visando a segunda etapa, o estágio de pupa. Neste período ocorre uma série de modificações corporais no chamado estágio de latência, pois os indivíduos não se alimentam. Finalizado a metamorfose, das pupas saem os insetos adultos completamente formados.

As brocas podem afetar a área de preservação das madeiras durante o estágio larval, adulto ou em ambas situações, de acordo com cada espécie. Estes insetos são chamados xilófagos, pois se alimentam do lenho da madeira (tecido xilemático) em pelo menos um estágio de seu desenvolvimento.

Descrição e biologia
Cabeça normal, arredondada, também podendo ser alongada, formando um rostro. Antenas localizadas na fronte e variando conforme espécies. A principal característica é o primeiro par de asas modificado em élitros, de consistência coriácea ou córnea, protegendo o segundo par de asas membranosas, dobradas (quando em repouso). O abdome em geral é totalmente recoberto pelos élitros. O adulto vive fora da madeira, utilizando-a para deposição dos ovos, onde as larvas, posteriormente, irão se abrigar e ali se alimentar até atingirem o estágio de pupa. Atingem de 1 a 3 mm.

Ciclo de vida
Apresentam desenvolvimento holometabólico e reprodução sexuada. O adulto deposita seus ovos em furos ou fendas existentes na madeira, após 1 ou até 4 semanas os ovos eclodem e surgem as larvas, que permanecem dentro da madeira (se alimentando) até empuparem, período que dura cerca de 1 a 4 semanas e, já mais próximo à superfície, a pupa transforma-se em adulto. Este ciclo pode durar de 1 a 3 anos.

Principais espécies e danos
Os danos causados por coleópteros são em menor proporção que os causados pelas térmitas, porém, também requerem atenção. Apenas as larvas causam danos, pois é nesse período que o inseto se alimenta da madeira, formando verdadeiras galerias dentro dela. Uma característica que facilita a identificação de uma infestação por brocas é a presença de furos nas peças de madeira, mas, principalmente, a presença de um pó ou serragem bem fina, assemelhando-se a um talco, próximo à peça. É importante ressaltar que a textura desse pó é que diferencia uma infestação de brocas de uma de cupins de madeira seca. Existem várias espécies de brocas que infestam madeira.


terça-feira, 4 de junho de 2013

DESRATIZAÇÃO...

Desratização ativa e passiva

Passiva

A chamada desratização passiva pode ser considerada a etapa mais importante de todas, pois envolve a prevenção da infestação por ratos. Ela inclui a mobilização social da população. Essa população deverá ser aconselhada com informações sobre o que fazer com o lixo doméstico, limpeza de terrenos, remoção de entulhos etc.

Destacamos que, para haver ratos, são necessárias três coisas: alimento, água e abrigo. Portanto, a desratização passiva é a fase preparatória do controle propriamente dito que vai ser realizado.



Principais medidas para evitar ratos:

 Não deixar alimentos ou restos deles expostos, guardar os alimentos em vasilhames tampados e à prova de roedores;

 Colocar o lixo em sacos plásticos em locais altos do chão, colocando-o para coleta pouco antes do lixeiro passar;

 Caso existam animais na sua casa, como cães e gatos, retirar e lavar os vasilhames de alimento do animal todos os dias antes do
    anoitecer, pois à noite ele pode servir de alimento para os ratos;

 Manter limpos e desmatados os terrenos baldios;

 Jamais jogar lixo à beira de córregos, pois além de atrair roedores, o lixo dificulta o escoamento das águas, agravando o problema
    das enchentes;

 Grama e mato devem ser mantidos roçados, para evitar que sirvam de abrigo para os ratos;

 Fechar buracos de telhas, paredes e rodapés para evitar a entrada dos ratos para dentro de sua casa;

 Manter as caixas d’água, ralos e vasos sanitários fechados com tampas pesadas;

 Lembre-se: uma vez instalados num determinado local, os ratos começam a se reproduzir, multiplicando-se muito rápido, o que
    dificulta o seu controle e aumenta o risco de transmitir doenças.


Ativa

A desratização ativa abrange o conjunto de métodos e técnicas de controle direto aos roedores, como, por exemplo:

 medidas higiênicas;
 ratoeiras;
 placas de cola;
 baldes com água;
 raticidas;
 aparelhos de ultra-som;
 métodos biológicos.

Fique sempre atento aos pequenos sinais de infestações de ratos como:

• Fezes de Ratos: sua presença é um dos melhores indicadores de infestação. As fezes podem levar à identificação da espécie presente;

• Trilhas de Ratos: sua aparência é de um caminho bem batido, com 5 a 8 cm de largura, sendo encontradas geralmente nas proximidades de muros, junto às paredes, atrás de materiais empilhados, sob tábuas e em áreas de gramados;

• Manchas de gordura de Ratos: deixadas em locais fechados, por onde passam constantemente como, por exemplo, nas paredes e vigas;

• Roeduras de Ratos: os ratos roem (mas não ingerem) principalmente materiais como madeira, cabos de fiação elétrica e embalagens de alimentos para gastar sua dentição e como forma de transpor barreiras para alcançar os alimentos;


• Tocas de Ratos: são encontradas junto ao solo, junto aos muros, entre plantas e normalmente indica infestação por ratazanas.

sábado, 25 de maio de 2013

DEDETIZAÇÃO - DESINSETIZAÇÃO


Dedetização
  


Com a popularização na aplicação doméstica do DDT, a partir dos anos 60, a ação de desinsetizar também passou a ser chamada de "dedetizar" (da pronúncia dedetê), sendo inclusive consagrado na música Mosca na Sopa, de autoria do cantor e compositor Raul Seixas, em 1973.

Hoje, a palavra dededização deve ser substituída por desinsetização, que significa desinsetizar o ambiente infestado, pois o grupo químico dos organoclorados foi proibido há mais de 30 anos e o famoso DDT, assim como o BHC, dodecacloro que foi amplamente usado nas iscas MIREX para controle de formiga saúva (Atta ssp), entre outros, não são mais fabricados no Brasil.

O Ministério da Saúde do Brasil mantém registro de inseticidas de uso exclusivo para o ambiente urbano são os inseticidas domissanitários, pois é proibido o uso de inseticidas fitossanitários (usados na agricultura) nos ambientes urbanos.

Técnicas de desinsetização

Há diversas técnicas de desinsetização de acordo com o tipo do local e a atividade desenvolvida no local a ser tratado considerando ainda a nível da infestação e qual praga se pretende controlar. A desinetização para o controle de cupins de madeira seca ou subterraneos é chamada de Descupinização e envolve outras técnicas para o controle de insetos xilófagos (que comem madeira)que são bem diferentes do controle de insetos como baratas, moscas, formigas, etc.


O inseticida deve ser diluído em água de acordo com as informações do fabricante. Geralmente os inseticidas são classificados de PRONTO USO para as pessoas comprarem em supermercados e afins e utilizá-los em suas casas. Geralente são inseticidas que não deixam resíduos químicos. Já os inseticidas para USO EXCLUSIVO POR EMPRESAS ESPECIALIZADAS só podem ser comprados e manipulados por pessoas treinadas, as empresas de Controle de Vetores e Pragas Urbanas têm em seu quadro de funcionários o Responsável Técnico conforme a legislação vigente no Brasil e nos Estados da Federação e os Aplicadores são pessoas aptas a trabalhar com esses produtos domissanitários sob supervisão do Responsável Técnico.

Além disso as EMPRESAS ESPECIALIZADAS devem renovar o ALVARÁ DE FUNCIONAMENTO todos os anos até o dia 31 de março, os aplicadores devem passar por exames médicos periódicos a cada ano conforme o PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e o PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional da empresa.

As técnicas de aplicação:


PULVERIZAÇÃO - É a mais antiga e a mais comum das técnicas de aplicação. Usando um pulverizador o inseticida é diluído em água (no tanque do pulverizador)e depois de fechado é feito o bombeamento através de uma alavanca manual que pressuriza o líquido, apertando-se o gatilho da lança a calda inseticida sai através de um bico dosador e pode ser aplicada nas superfícies ou nos locais de infestação. Essa técnica permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado e Pó Molhável.

ATOMIZAÇÃO - É quando usa-se um atomizador com motor à gasolina de 2 tempos ou motor elétrico. O motor faz girar uma ventoinha que gera um turbilhão de "vento" num duto e na saída desse é liberado a calda inseticida que devido a força do "vento" vindo pelo duto "quebra" a calda inseticida em partículas finas ou seja atomizadas. A vazão é controlada com um registro com quatro níveis de abertura. Essa técnica também permite a aplicação de inseticidas líquidos, formulados em Concentrado Emulsionável, Suspensão Concentrada, Micro-encapsulado, Pó Molhável.

POLVILHAMENTO - Usando-se uma polvilhadeira pode-se aplicar o inseticida formulado em Pó Seco em frestas, dutos de esgoto, etc.

APLICAÇÃO DE GEL - Essa técnica é exclusiva da formulação de inseticida em GEL. O gel pode ser aplicado através de uma pistola aplicadora cuja regulagem é feira para que o gel saia em forma de gotas. Alguns inseticidas nessa formulação é envasado em seringas com a mesma finalidade de aplicação. Os inseticidas formulados em GEL podem são distintos ou seja existem o gel para controle de baratas e o gel para o controle de formigas. Ambos insetos devem ingerir o gel que é uma isca ou seja uma alimento que causará a morte desses, sendo que as baratas morrem individualmente e as formigas carregam o gel para os ninhos que será compartilhado com toda a colônia pois são insetos sociais.

Efeito dos inseticidas:


Desalojante – Provoca a saída do inseto de seu esconderijo. Essa característica vai depender do grupo químico e da molécula do principio ativo do inseticida. Geralmente os inseticidas líquidos formulados em concentrado emulsionável causam esse efeito desalojante.

Choque - Elimina instantaneamente o inseto. Essa característica é importante quando não se deseja que insetos saiam perambulando pelo ambiente depois da aplicação. A molécula Diclorvós ou DDVP foi muito utilizada pois tinha um efeito knock-dow muito evidente e em cerca de 1 minuto fulminava os insetos. Hoje existem outras moléculas que causam esse efeito porém são um pouco mais lentas a vantagem é que essas moléculas pertencem a grupos químicos menos tóxicos ao homem, animais domésticos e ao Meio Ambiente.

Residual - Garante ação inseticida por longo tempo. Essa característica vem sendo questionada e hoje não existem muitos inseticidas para uso urbano que deixem um longo tempo de residual no ambiente tratado pois, com as questões ambientais em evidência no mundo todo não é mais aceitável que um inseticida permaneça por longos períodos no ambiente como era a principal característica do grupo químico dos Organoclorados = DDT.

domingo, 12 de maio de 2013

MORCEGOS...


MORCEGOS

A maioria dos morcegos possui um sexto sentido, aliado aos cinco a que nós humanos estamos acostumados: a ecolocalização , ou seja, orientação por ecos. Este sentido funciona, basicamente, da seguinte maneira: o morcego emite ondas ultrassônicas (frequência acima de 20 KHz, inaudíveis para humanos) pelas narinas ou pela boca, dependendo da espécie. Essas ondas atingem obstáculos no ambiente e voltam na forma de ecos com frequência maior pois ao voltar o eco mais a velocidade do morcego são somadas. (Efeito Doppler). Esses ecos são percebidos pelo morcego.


Com base no tempo em que os ecos demoraram a voltar, nas direções de onde vieram, e na frequência relativa dos ecos (efeito Doppler), os morcegos sentem se há obstáculos no caminho, assim como suas distâncias, formas e velocidades relativas. Isso é especialmente útil para caçar insetos voadores, por exemplo, mas morcegos com outras dietas também usam bastante esse sentido.

Alguns dos ancestrais dos morcegos - musaranhos e toupeiras (mamíferos da ordem Insectivora) - já possuíam um sistema de ecolocalização rudimentar. Supõe-se que os morcegos da subordem Microchiroptera desenvolveram seu sistema sofisticado como uma novidade evolutiva, e que as raposas-voadoras da subordem Megachiroptera perderam esse sistema originalmente, tendo algumas espécies desenvolvido posteriormente um sistema rudimentar baseado em cliques da língua .Outros sistemas de ecolocalização evoluíram de forma independente em golfinhos, baleias, andorinhões e outros animais.

A ecolocalização também pode ser chamada de biossonar, pois a partir desse sistema natural foram desenvolvidos os sonares de navios e os aparelhos de ultrassom. Na verdade, nenhuma "imitação humana" se compara à qualidade do sistema natural. Assim, os morcegos contam com um recurso muito importante para animais que precisam se orientar à noite ou em ambientes escuros, como as cavernas. A eficiência da ecolocalização varia entre as espécies de morcegos, sendo que os de hábito alimentar insetívoro, ou predadores de insetos em geral, possuem-no mais desenvolvido. A ecolocalização é importante também para morcegos que se alimentam de plantas, pois ela os ajuda a encontrar frutos e flores , e reconhecer suas espécies com base no padrão de ecos que produzem .

INIMIGOS NATURAIS

Os morcegos pequenos são, às vezes, presas de corujas e falcões. De maneira geral, há poucos animais capazes de caçar um morcego. Na Ásia, existe um tipo de falcão que se especializou em caçar morcegos. O gato doméstico é um predador regular em áreas urbanas: pega morcegos que estão entrando ou deixando um abrigo, ou no chão. Poucos morcegos descem ao chão para se alimentar, salvo casos observados nos gêneros Artibeus e Centurio.


Morcegos podem ir ao chão devido a acidentes enquanto estão aprendendo a voar, em tempo ruim, como estratégia de aproximação ou então quando estão doentes. Também existem relatos de algumas espécies de sapos e lacraias cavernícolas que predam morcegos, além, é claro, de morcegos carnívoros maiores, especialmente da tribo Vampirinii, que se alimentam dos menores. Marsupiais neotropicais, como gambás e cuícas da família Didelphidae, também costumam predar morcegos. Cobras também são importantes predadores de morcegos . Há também registros de predação de morcegos do gênero Myotis por bem-te-vis .
Os piores inimigos dos morcegos são os parasitas. As membranas, com seus vasos sanguíneos, são fontes ideais de alimento para pulgas e carrapatos. Alguns grupos de insetos sugam apenas o sangue de morcegos, por exemplo as moscas-de-morcego, pertencentes às famílias Streblidae e Nycteribiidae. Nas suas cavernas, os morcegos ficam pendurados muito próximos: portanto, torna-se fácil para os parasitas infestar novos hospedeiros.

CURIOSIDADES

Você sabia que:

As três espécies que se alimentam de sangue vivem na Améric ado Sul, inclusive no Brasil? Duas delas só atacam aves e a outra, aves e mamíferos.
Eles não sugam sangue? Na verdade, mordem o animal e lambem o local.
O menor mamífero é o morcego kitti, da Tailândia? Suas asas têm apenas 16 centímetros de envergadura.
Até o século 19, os morcegos eram considerados aves?
A saliva de alguns morcegos tem substâncias úteis para fazer medicamentos?
Eles se limpam passando a língua pelo corpo e se esfregando com as patas?
Em alguns grupos, se um morcego não acha alimento, uma fêmea que jantou devolve comida em sua boca para que ele sobreviva?
Um morcego come mais de 600 insetos em uma noite? Eles precisam de muita energia para voar.
Certas espécies manobram com agilidade e voam a 56 quilômetros por hora?

sexta-feira, 3 de maio de 2013

FORMIGAS - UMA PRAGA QUE PODE ESTAR EM SUA CASA!!!

Estes minúsculos insetos da família dos Himenópteros têm aproximadamente 30 espécies que causam danos nas áreas urbanas. As formigas domésticas de forma geral são onívoras, isto é, possuem hábito alimentar diversificado como mel, xaropes, carnes, óleos, açucares, queijos e proteínas. Por terem hábitos noturnos e serem quase invisíveis, estes insetos são considerados grandes invasoras e também vetores de doenças, pois em sua busca por alimentos percorrem latas de lixo, caixas de gordura, dejetos hospitalares e depois andam em nossas cozinhas, armários, camas, etc.

Certas espécies podem afetar negativamente o homem, infestando casas e apartamentos, causando danos às estruturas, por causa de suas atividades na construção de ninhos. Elas alteram a aparência de gramados, campos de futebol e parques com suas numerosas colónias, alimentam-se de sementes germinadas ou não e desfolham plantas.
São um perigo à saúde pública quando ocorrem em hospitais, entrando em contato com material infectado e posteriormente com pacientes, alimentos, medicamentos, aparelhos, utensílios, salas de UTI, disseminando os microorganismos patogênicos.

Algumas espécies de formigas preferem fazer seus ninhos no solo, outras optam pelo oco das arvores, morões de cercas, troncos caídos ou então dentro das casas. As formigas não são capazes de digerir a celulose e portanto, não comem madeira como os cupins; na verdade, as formigas alimentam-se de uma grande variedade de alimentos num complexo sistema de passagens entre os membros da colônia. Os adultos não conseguem ingerir alimentos sólidos, só líquidos sugados do material alimentar, embora carreguem para o formigueiro até grandes pedaços de alimento, com ou sem a ajuda de outras obreiras. Na maioria das espécies de formigas, o alimento recolhido serve apenas de substrato para o crescimento de um mofo (fungo), especial, o qual, após colhido, representa o verdadeiro alimento para a formiga. As larvas iniciais também só ingerem alimentos líquidos; em algumas espécies, as últimas fases larvais podem alimentar-se de partículas sólidas.

As obreiras forrageiras, aquelas encarregadas de buscar o alimento fora do formigueiro, trazem também a água para o resto da colônia e passam-na para as obreiras encarregadas do serviço interno, num processo boca-a-boca chamado "trofalaxe". Essas obreiras internas passam então o alimento e a água para as larvas e à rainha. Em alguns casos, as obreiras estimulam as larvas capazes de ingerir alimentos sólidos para que regurgitem alimentos já liquefeitos e este e então utilizado pela colónia.


Um formigueiro se inicia quando uma formiga-Rainha recentemente fertilizada abre um buraco no solo, fecha-se lá dentro e permanece ali como prisioneira voluntária. Os ovos crescem em seu corpo por semanas, até meses. Quando os primeiros ovos são colocados e emergem as larvas, a Rainha alimenta-as com sua saliva até alcançarem o estágio de pupas. As primeiras formigas operárias nascem 6 a 8 semanas, após a ovoposição. Sendo tão pobremente alimentadas, são anormalmente pequenas. Porém crescem em importância para o formigueiro por que são as primeiras a saírem para buscar alimento para si, para as que estão nascendo e para a Rainha. Uma importante tarefa, sem dúvida, já que a Rainha permanece ovopositando por toda sua vida.

quarta-feira, 24 de abril de 2013

JOTA JOTA DEDETIZADORA - PERTO DE VOCÊ!!!

PARA CONTROLE DE PRAGAS E LIMPEZA DE CAIXAS D´ ÁGUA, CHAME:

JOTA JOTA DEDETIZADORA
Rua Professor Joaquim de M Barreto, 188 - São Lourenço
Curitiba - PR, 82200-210
(0xx)41 3253-5566


sexta-feira, 19 de abril de 2013

UM POUCO MAIS SOBRE AS BARATAS...


A espécie Periplaneta americana é conhecida popularmente como “barata de esgoto”, “barata vermelha”, “barata americana” ou “barata voadora”. É muito comum no Brasil, nos estados do sul dos Estados Unidos e em regiões com climas tropicais. Por conta disso é considerada uma espécie cosmopolita, isto é, pode ser encontrada em qualquer tipo de habitat. Esses insetos foram também observados no nordeste dos Estados Unidos (Nova York) e no sul do Canadá, em Montreal, onde são encontrados mais próximos de habitações humanas por não tolerarem temperaturas baixas. São consideradas pragas urbanas. Por conta desta classificação, quando não existe nenhum combate efetivo sobre a causa primária da infestação de uma praga, com o passar do tempo nota-se uma perpetuação e o agravamento do problema para sociedade e para o meio ambiente.


Em relação à alimentação, é classificada como animal onívoro, ou seja, obtêm seu alimento das fontes animal e vegetal. São consideradas espécies sinantrópicas, por viverem perto de habitações humanas, utilizando-se dos restos de alimentos do homem para sua própria alimentação.

Quarenta espécies de todas as existentes (cerca de quatro mil espécies de baratas viventes) são consideradas sinantrópicas e cinco dessas (Blatella germanica - barata alemã, Supella longipalpa - Barata de faixa marrom, Periplaneta americana - barata americana, Periplaneta australasiae - barata australiana, e Blatta orientalis - barata oriental) são praticamente onipresentes nas habitações humanas em diversas regiões do mundo.

Essa presença constante é preocupante, tendo em vista a grande capacidade de proliferação devido ao alto potencial reprodutivo, e a veiculação de microrganismos patogênicos (organismos causadores de doenças), que determina sua importância na saúde pública. Esses agentes ficam aderidos ao corpo do inseto, principalmente nas cerdas das pernas, sendo mecanicamente transportados de uma área contaminada para uma área sem contaminação (área limpa). Essa função de transporte de agentes patogênicos classifica as baratas como vetores mecânicos.

Muitos são os insetos que podem atuar como vetores de enfermidades parasitárias, dentre eles: baratas, moscas e pernilongos. Esses vetores podem ser classificados como biológicos ou mecânicos. No caso de vetores biológicos, o patógeno se multiplica e/ou se desenvolve no vetor, que também lhe serve de transporte. Já em organismos que são vetores mecânicos, o animal apenas tem a função de transporte, como é o caso das baratas.


Além disso, a barata pode atuar como:

1. Reservatório de patógenos: pode abrigar um hospedeiro definitivo (onde o parasita se desenvolve a maior parte da sua vida);

2. Agente infeccioso.

Na espécie Periplaneta americana, em relação às condições de vetor e/ou reservatório de agentes patogênicos, estudos já identificaram várias espécies de vírus, bactérias, fungos, protozoários e pelo menos 12 espécies de helmintos que são carregados por essa espécie. Os helmintos representam um grupo importante de organismos patogênicos transmitidos pelos blatódeos aos vertebrados, sendo superados apenas pelas bactérias.

Em alguns casos as baratas são também responsáveis pela exacerbação de processos alérgicos e de asma, devido a algumas substâncias provenientes de suas fezes, saliva e exoesqueleto, que ficam suspensos no ar.

A barata de esgoto é muito comum no Brasil. Seu ciclo de vida varia de 180 a 195 dias, sendo que uma fêmea ovipõe, durante sua vida em média 225 ovos, dispostos em várias ootecas (agrupamento de ovos depositados em um invólucro rígido, feito pelo próprio inseto, para proteção da prole). Essas ootecas são depositadas próximas a uma fonte de alimento, em locais protegidos, aumentando a chance de sobrevivência das ninfas. As fêmeas também podem depositar essas ootecas em superfícies, utilizando secreções de sua peça bucal. A eclosão desses ovos ocorre em aproximadamente 55 dias, dependendo de alguns fatores ambientais como: condições de temperatura, umidade, disponibilidade de alimentos, entre outros.

A temperatura é um dos principais fatores ecológicos que interage com esses insetos. Este fator interfere diretamente o desenvolvimento e o comportamento desses animais e indiretamente sua alimentação. A temperatura atua sobre a quantidade de alimento que será consumido, na reprodução, fecundidade, fisiologia, etologia (comportamento animal) e longevidade dos insetos.

As ninfas das baratas que emergem da ooteca podem sofrer até treze ecdises antes de atingirem a maturidade sexual. A ecdise trata-se de um processo, controlado por hormônio, de mudança do exoesqueleto, e depende das condições ambientais, principalmente do teor protéico em sua dieta. As ninfas vivem em grandes grupos e ficam misturadas com os adultos, procuram lugares úmidos e escuros como locais de proteção.

1. Barata Cascuda ou Barata Grande dos Armazéns (Leucophaea maderae ou Rhyparobia maderae)

2. Barata Vermelha (Periplaneta americana)
   
3. Barata Australiana (Periplaneta australasiae)

4. Baratinha, Barata doméstica ou Barata Alemã (Blattella geramanica)